Grau 13 – Cavaleiro Real do Arco

Inspetoria Litúrgica do Estado da Paraíba – 1ª Região

0225 - LOJA DE PERFEIÇÃO PAZ E AMOR

FUNDADA EM 11 DE ABRIL DE 1972

CAMPINA GRANDE -  PARAÍBA

 

Grau 13 – Cavaleiro Real do Arco

 

Por Hiran de Melo

 

Pacíficos e Amados Irmãos,

 

A semelhanças dos graus anteriores trataremos este Grau em três etapas, ou partes. 

 

PRIMEIRA PARTE

 

Testemunho de um Iniciado

 

Peguei o Livro da Lei em minhas mãos.

 

Abri-o e li em voz solene:


“Disse Deus ainda a Moisés:
Eu Sou o que Sou. Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó como o Deus Todo-Poderoso, mas pelo meu nome – Eu Sou o que Sou – não me revelei a eles”.

 

Uma nuvem velou meus olhos. Fui tomado por um estado que não era sono nem vigília. Subitamente, um monte se revelou diante de mim. No seu cume, o Tetragrama de Ouro irradiava uma força irresistível que me chamava. Subi com determinação. No alto, encontrei uma tampa retangular com uma grande argola de ferro ao centro. Ergui-a, e uma escada em espiral revelou-se diante de mim. Desci, degrau por degrau, até alcançar o último nível.

 

Ali, a escada desapareceu. Olhei para cima e já não via a abertura por onde viera. No lugar dela, via a abóbada celeste – o Sol, a Lua, os planetas e as estrelas.

 

O espaço ao meu redor não possuía portas nem janelas. As paredes, de um branco absoluto, refletiam intensamente a Luz. O solo sob meus pés era composto por pedras pretas e brancas, em um pavimento de dualidade e equilíbrio. No centro, sobre um pedestal quadrangular, erguia-se uma pirâmide transparente de três faces. Em cada face, resplandecia o Tetragrama Sagrado. Dentro da pirâmide, um candelabro de três braços ardia em chamas que iluminavam e aqueciam, sem consumir.

 

A abóbada era sustentada por nove arcos. Em cada um deles, um nome – nove formas de nomear o Criador. Três vezes Três manifestações do Grande Arquiteto do Universo. Um coro de significados eternos.

 

No Interior da Terra

 

Adormeci profundamente. E, ao despertar, encontrava-me nos Mistérios do Cavaleiro do Arco Real, agora como recipiendário. Ainda ecoava em meu coração a voz que profetiza: “Não há contratempo, por maior que seja, que possa deter o Iniciado no Caminho da Perfeição”.

Bendito seja o Eu Sou o que Sou, e o seu Santo Nome.

 

Diante de mim, três altares. O do Norte estava vazio – seu guardião encontrava-se ao lado do Três Vezes Poderoso Mestre, no Altar do Oriente. Senti então as presenças majestosas: o Rei Salomão, coroado com ouro e pedras preciosas; Hiram, Rei de Tiro, empunhando um cetro com coroa; e no Sul, Adonhiram, com uma espada erguida na mão direita.

 

O que vi, ou pensei ver, não era do mundo ordinário. Estava num lugar sublime, não nos Céus, mas no âmago da Terra.

 

No Grau 13, o iniciado penetra as profundezas simbólicas da Terra, atravessando um labirinto de símbolos. Lá, encontra as raízes da Criação e vislumbra os planos divinos do Templo Sagrado, que é, em verdade, a morada da paz interior.

 

Concluí minha jornada em companhia de dois irmãos. Nosso relato foi registrado no Manual do Grau, descrevendo a descoberta da Abóbada Celeste, do Delta Sagrado e da insígnia divina que ali repousava.

 

Contemplamos o Nome Sagrado – uma experiência que nos revelou a essência da liberdade religiosa. A multiplicidade de nomes nos arcos apontava para a diversidade das expressões da fé. Compreendemos que o Grande Arquiteto se revela de forma única a cada ser, segundo a maturidade espiritual de quem busca. E assim fomos conclamados a seguir na eterna jornada do aperfeiçoamento interior.

 

Educação e Religião

 

Durante os rituais, ouvi discursos que me marcaram. Um, em especial, alertava para o risco de confundir educação com religião. Refleti, então: a educação desperta o intelecto, e este, quando afinado com a intuição, permite ouvir a voz interior. Fé e razão, longe de serem opostas, são pilares complementares da sabedoria.

 

Os Mistérios não nos impõem verdades – nos convidam a experimentá-las. O caminho do iniciado é o da transcendência dos dogmas, é a construção de um entendimento próprio e profundo da realidade. Ao cultivarmos a mente e o espírito, tornamo-nos aptos a erguer um mundo mais justo e fraterno.

 

A Experiência Mística

 

A experiência mística é o encontro direto com o Divino, aquilo que Tomás de Aquino chamou de Cognitio Dei experimentalis. Trata-se de um saber vivido, não teorizado – um conhecimento que transforma a consciência, amplia o coração e revela um novo modo de ser no mundo.

 

"Cognitio Dei experimentalis", expressão latina tradicional da filosofia e da teologia cristã, designa um modo de conhecer Deus que não se fundamenta na razão discursiva nem em elaborações doutrinárias, mas na experiência direta, íntima e transformadora do divino. Trata-se de um conhecimento vivencial, marcado pela interioridade e pela presença sensível do sagrado na consciência do indivíduo — um saber que não se prova, mas se testemunha.

 

Essa experiência é universal. Místicos de diversas tradições a relataram ao longo da história: é uma linguagem comum da alma, uma ponte entre o homem e o Inefável.

 

A Mística na Tradição Maçônica e Judaica

 

Os rituais do Grau 13 se inspiram em narrativas bíblicas, mas seguem por caminhos distintos dos traçados pelo Judaísmo Clássico. Enquanto este enfatiza a obediência à Lei e a relação com um Deus transcendente, a Maçonaria busca uma experiência direta e transformadora do Sagrado.

 

Não se trata de definir Deus, mas de se deixar tocar por Ele. A Bíblia Hebraica, mesmo ancorada em narrativas históricas, guarda momentos de êxtase místico, como as visões de Ezequiel – imagens poéticas e arrebatadoras que conduzem ao silêncio onde Deus se revela sem palavras.

 

O Simbolismo do Arco Real

 

Nos Mistérios do Arco Real, a mística se expressa através de símbolos cuidadosamente compostos. Cada elemento – a escada de Jacó, o delta luminoso, a palavra perdida – é um mapa interior, uma chave para a compreensão do Cosmo e do Ser.

 

O Livro de Enoch, embora apócrifo, ressoa fortemente nessa tradição. Sua descrição de um templo celeste, sua ascensão espiritual, sua recepção de revelações divinas – tudo ecoa nos rituais maçônicos, apontando para a construção do Templo Interior como missão do iniciado.

 

Exortação

 

A mística do Grau 13, como a do Livro de Enoch, convida o iniciado à experiência pessoal, à busca solitária e luminosa da verdade. Ao desvendar os símbolos e os rituais, o maçom se aproxima da ordem cósmica e reencontra sua origem divina.

 

Buscar a Palavra Perdida é, em essência, buscar a si mesmo – é redescobrir a centelha do Divino que habita em nosso interior e que nos une ao Todo.

 

Que cada passo nessa jornada seja dado com humildade, com reverência e com amor. Pois aquele que realmente desce às profundezas da Terra, é quem verdadeiramente ascende às alturas do Espírito.

 

SEGUNDA PARTE

 

Grau 13 – Cavaleiro Real do Arco: Segundo a Visão de Albert Pike

 

Pacíficos e Amados Irmãos,

 

O Grau 13 do Rito Escocês Antigo e Aceito, conhecido como Cavaleiro Real do Arco, não é apenas um rito simbólico dentro da estrutura maçônica — ele é um convite à jornada interior, uma descida às profundezas do ser. Albert Pike, em seu monumental trabalho Morals and Dogma, eleva esse grau a um patamar quase místico, onde a simbologia toca os grandes arquétipos da humanidade: a perda, a busca, o reencontro.

 

A Busca Filosófica pelo Nome Sagrado

 

Neste grau, o Nome Sagrado perdido representa mais que um segredo esotérico: ele é o símbolo da verdade suprema que o homem moderno, envolto em materialismo e distração, precisa redescobrir. Esse reencontro é análogo à jornada platônica da alma em direção ao Mundo das Ideias, ou à anamnese — a recordação da verdade eterna que a alma já conhecia.

 

O Enredo Simbólico e seus Ecos Filosóficos

 

A história de três Mestres Maçons que descobrem uma abóbada escondida no subsolo do Templo de Salomão ecoa diretamente os mistérios órficos e eleusinos, nos quais o iniciado descia aos mundos inferiores para renascer na luz.

 

Assim como nos rituais órficos a alma precisava purificar-se para se libertar do ciclo de reencarnações, o maçom deve vencer suas próprias sombras para ascender à Luz espiritual.

 

A escavação, nesse sentido, é comparável ao conceito de aletheia em Heidegger — o desvelamento da verdade que está oculta sob camadas de esquecimento. O Nome Sagrado, então, é aquilo que é revelado quando a alma remove as pedras do ego, da ignorância e do orgulho.

 

A Interpretação de Albert Pike e as Tradições Filosóficas

 

Albert Pike traça paralelos entre este grau e várias tradições filosóficas e esotéricas:

 

1. Neoplatonismo

 

Assim como Plotino descreve a jornada da alma como um retorno ao Uno — do qual tudo emana e para o qual tudo retorna — o Grau 13 trata do reencontro com o Princípio Criador, simbolizado pelo Nome Inefável. A descida até a abóbada é uma metáfora para a introspecção necessária para reencontrar o centro da existência.

 

2. Pitágoras e a Harmonia das Esferas

 

Mestre Pike também se inspira na tradição pitagórica: o Nome de Deus, oculto na abóbada, é como o som inaudível da harmonia cósmica, acessível apenas àqueles cujos ouvidos internos foram despertos. O iniciado precisa afinar-se como um instrumento, para vibrar em uníssono com a Verdade.

 

3. Cabala Judaica

 

O Nome Inefável — o Tetragrama (YHWH) — possui, na Cabala, significados profundos ligados à Criação, ao fluxo da Luz Divina (Ein Sof) e às sefirot. Encontrar esse nome é reencontrar o caminho da Árvore da Vida, subir os degraus do ser até a união com o Divino.

 

4. Mistérios Egípcios

 

Nos ritos de Osíris, a jornada pelo submundo leva à regeneração. O Nome encontrado no fundo da abóbada é como a Palavra de Osíris: traz poder regenerador. Assim como Ísis remontou os pedaços do deus assassinado, o iniciado reconstrói sua própria divindade interior a partir dos fragmentos esquecidos de si mesmo.

 

O Nome Sagrado e o Mistério do Ser

 

É significativo que o Nome não possa ser pronunciado. Isso ecoa a tradição apofática, presente tanto na teologia negativa cristã quanto no misticismo islâmico e hinduísta, que diz: “Deus é aquilo que não pode ser dito”. O Nome é a Essência, o Brahman, o Uno, o Inominável.

 

Ao reconhecer que a verdade não pode ser falada, mas apenas vivenciada, o iniciado aproxima-se de uma postura socrática: “Só sei que nada sei”. O silêncio torna-se a linguagem dos sábios.

 

Os Deveres do Cavaleiro Real do Arco

 

Os quatro deveres listados por Pike se entrelaçam com o ideal filosófico de diversas escolas:

 

Buscar a verdade com perseverança e humildade — Como os estoicos recomendavam, a verdade é um exercício contínuo de virtude.

 

Purificar-se de paixões e preconceitos — Uma reminiscência da catharsis platônica e da ataraxia epicurista.

 

Aprofundar-se no autoconhecimento — Um eco do famoso aforismo délfico: Gnothi seauton (“Conhece-te a ti mesmo”).

 

Respeitar o silêncio sagrado — Como nas tradições orientais (zen, vedanta), onde o silêncio é uma forma de sabedoria.

 

Por enquanto

 

O Grau 13 nos ensina que o verdadeiro segredo maçônico — o verdadeiro Nome — não está perdido, mas esquecido. Ele está inscrito no coração do homem, aguardando ser redescoberto.

 

Assim como o prisioneiro da caverna de Platão deve voltar-se para a luz, assim o Cavaleiro do Real Arco deve virar-se para dentro. O Templo é a alma, a abóbada é a consciência, e o Nome é o reflexo do Divino em nós.

 

Não é uma palavra, mas uma percepção. Não é um som, mas um estado do ser.”– Parafraseando Albert Pike

 

TERCEIRA PARTE

 

Grau 13 – Cavaleiro Real do Arco: Leituras Filosóficas

 

A análise filosófica do texto sobre o Grau 13 – Cavaleiro Real do Arco, à luz de Nietzsche, Kant e Heidegger, com uma hermenêutica inspirada em Giacóia, revela não apenas um itinerário simbólico de autoconhecimento, mas um confronto profundo com as estruturas ontológicas, epistemológicas e existenciais do sujeito moderno. O texto propõe uma descida — uma katábasis — que não é meramente mitológica, mas existencial, e, ao estilo hermenêutico, demanda interpretação contínua da verdade enquanto desvelamento.

 

A análise filosófica do texto sobre o Grau 13 – Cavaleiro Real do Arco, à luz de Nietzsche, Kant e Heidegger, e com uma hermenêutica inspirada em Giacóia, revela um itinerário simbólico de autoconhecimento que envolve um confronto profundo com as dimensões ontológicas, epistemológicas e existenciais do sujeito moderno. Esse percurso é apresentado como uma katábasis — termo grego que significa "descida" — não apenas no sentido mitológico da jornada ao submundo, mas como uma descida existencial.

 

Trata-se de um mergulho interior em busca de sentido, que exige do sujeito uma constante interpretação da verdade, entendida aqui como desvelamento, no espírito da hermenêutica filosófica.

 

Heidegger: Aletheia, Fundamento e Esquecimento do Ser

 

A interpretação mais imediata, sobretudo a partir da hermenêutica filosófica, encontra em Heidegger um eixo central. A escavação rumo à abóbada secreta é uma metáfora clara da aletheia heideggeriana — a verdade como desocultação. Como em Ser e Tempo e posteriormente em A Caminho da Linguagem, Heidegger denuncia o esquecimento do ser (Seinsvergessenheit) que marca a tradição ocidental. O Nome Sagrado é o Ser — não enquanto objeto, mas como acontecimento (Ereignis).

 

O fato de o Nome não poder ser pronunciado remete diretamente à tensão entre o Logos técnico-conceitual e a linguagem poética que Heidegger advoga como meio de aproximar-se do ser. A linguagem do Grau 13 se aproxima dessa dimensão poética do ser: "não é uma palavra, mas uma percepção", afirma o texto — um eco quase direto do pensamento tardio de Heidegger.

 

Nietzsche: A Morte de Deus e a Ressurreição do Sentido

 

A busca pelo Nome Inefável surge como uma resposta trágica à famosa constatação de Nietzsche sobre a morte de Deus. Em A Gaia Ciência, ele descreve esse colapso do sentido metafísico como um verdadeiro terremoto espiritual. Nesse contexto, o Nome perdido simboliza o vazio deixado pela ausência de um fundamento absoluto — um vácuo de significado. No entanto, esse vazio não precisa ser o fim, mas pode dar lugar à criação de um novo sentido, encarnado pelo Übermensch, o além-do-homem, que, assim como o Cavaleiro do Arco, atravessa o niilismo de forma ativa, recriando valores e abrindo caminhos simbólicos para além da ruína.

 

A simbologia do Grau 13, com sua reconstrução interior, é, sob este prisma, uma resposta estética e espiritual ao niilismo. A descida ao subterrâneo não é apenas a busca do fundamento (como em Heidegger), mas também o encontro com o Dionisíaco nietzschiano: o caos primordial do qual o novo sentido pode emergir. Assim, o silêncio sagrado pode ser entendido como o momento anterior à criação do novo valor, o instante em que o iniciado se desfaz do mundo velho para, em solitude, afirmar-se como criador.

 

Kant: Os Limites da Razão e a Ética do Dever

 

A impossibilidade de pronunciar o Nome remete ao conceito kantiano de noúmeno ou coisa-em-si (Ding an sich), uma realidade que está além da experiência sensível e conceitual. Assim como Deus, a liberdade e a imortalidade da alma, o Nome é uma ideia regulativa que orienta moralmente o sujeito, mas nunca pode ser completamente conhecido. O númeno se refere à realidade objetiva, independente da percepção humana, enquanto o fenômeno é a maneira como representamos essa realidade em nossas mentes, condicionadas pelos sentidos e pela estrutura cognitiva.

 

No entanto, os "deveres" do Cavaleiro ressoam profundamente com a ética kantiana. A busca da verdade com humildade, a purificação das paixões e o respeito ao silêncio não são apenas práticas ascéticas, mas formas de submeter-se a uma lei moral interior, conforme a Crítica da Razão Prática. O Nome Sagrado, assim, pode ser lido como símbolo do imperativo categórico: a presença silenciosa de uma ordem moral incondicionada no âmago da consciência.

 

A Hermenêutica de Giacóia: O Ser como Convocação ao Pensar

 

Usando o viés hermenêutico de Oswaldo Giacóia Jr., em sua leitura de Heidegger, podemos compreender o Nome Sagrado não como um conteúdo, mas como um chamado, uma convocação a uma escuta originária. Giacóia destaca que o pensamento heideggeriano é um "escutar do ser", não um dominar conceitual. O texto do Grau 13, ao apresentar o Nome como algo que não se diz, mas se vive, aproxima-se dessa ideia de uma verdade que se dá apenas a quem a ela se abre — não por esforço, mas por disposição ontológica.

 

 

Essa disposição é a mesma exigida ao iniciado: silêncio, escuta, desapego. Não se trata de descobrir uma informação oculta, mas de permitir que o ser aconteça em sua manifestação. A abóbada é o lugar onde o ser se revela — desde que o sujeito esteja disposto a abdicar do domínio da razão técnica e abrir-se ao mistério.

 

O Nome como Fenda entre Metafísica e Experiência

 

O texto do Grau 13 é uma peça hermenêutica profunda que trabalha, veladamente, com as grandes tensões do pensamento contemporâneo: presença e ausência, linguagem e silêncio, saber e não-saber. Kant o antecipa nos limites da razão; Nietzsche o confronta com a morte do sentido e Heidegger o interpreta como desvelamento.

 

O Nome Sagrado, nesta leitura, não é um artefato de conhecimento, mas um signo de transcendência imanente — ele é o ser esquecido, o fundamento que falta, o sentido que se cala. E o Cavaleiro Real do Arco é aquele que, tal como o Dasein, é lançado no mundo com a tarefa de escavar-se a si mesmo, reencontrando não a verdade, mas a possibilidade de verdade.

 

A verdade, enfim, não está perdida — está esquecida. E sua lembrança exige mais que razão: exige abertura, coragem e silêncio.

 

Hiran de Melo – Presidente da Excelsa Loja de Perfeição “Paz e Amor”, corpo filosófico da Inspetoria Litúrgica do Estado da Paraíba, Primeira Região, do Supremo Conselho do Grau 33 do REAA da Maçonaria para a República Federativa do Brasil.

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