GRAU 9 – Cavaleiro Eleito dos
Nove
Inspetoria Litúrgica do Estado da Paraíba – 1ª Região
0225 - LOJA DE PERFEIÇÃO PAZ E AMOR
FUNDADA
EM 11 DE ABRIL DE 1972
CAMPINA
GRANDE - PARAÍBA
GRAU 9 – Cavaleiro Eleito dos
Nove
Por Hiran de Melo
Pacíficos
e Amados Irmãos,
A semelhanças dos graus anteriores trataremos
este Grau em três etapas, ou partes.
PRIMEIRA PARTE
Testemunho de um Iniciado
A Maçonaria é rica em símbolos e histórias.
Muito do que vivemos remete ao Templo de Salomão e ao ciclo solar — um espelho
do nosso próprio crescimento moral e espiritual. Cada grau, especialmente os da
Loja de Perfeição, representa uma etapa dessa jornada. Nada é dado de bandeja:
tudo é conquistado com esforço, silêncio e entrega.
O Grau
9
A iniciação nesse grau acontece em sessão
magna, num espaço fechado, sagrado e longe do barulho do mundo. Isso não é à
toa. Quem não deixa suas distrações na “Sala dos Passos Perdidos” ou no Átrio,
dificilmente vai conseguir mergulhar de verdade nos Mistérios. E essa chance, quando
perdida, pode não voltar.
A
Palavra que Edifica
No coração da Maçonaria está a Palavra
Estruturante — o símbolo da construção do Templo interior. A história do Mestre
Hiram, morto por fiéis ao ego e à ambição, fala disso: do sacrifício do nosso
lado mais baixo em nome de algo maior. A ideia é simples, mas poderosa: só há
evolução real quando nos entregamos a ideais como Liberdade, Igualdade e
Fraternidade.
A Loja
Hiram dedicou sua vida a realizar a vontade
do Rei — símbolo da sabedoria — e assim nasceu a Loja Maçônica. Mas a Loja vai
além de um espaço físico: ela é viva, sagrada, e precisa ser cuidada como uma
mãe viúva — aquela que sempre protege, mas que também precisa de proteção.
Abertura
e Estudo
Ao abrir a Loja, recorremos ao Liber
Sapientiae — o Livro da Sabedoria de Salomão. Seus ensinamentos atravessam
séculos. Não cabe aqui explicá-los por completo. Quero apenas compartilhar
minha experiência pessoal, como um convite à reflexão.
A
Jornada Iniciática
A
Missão
Partimos em grupo, sempre em múltiplos de
três. Nossa missão era clara: encontrar o homem que, pela força, tentou tomar a
Palavra que não lhe pertencia. Mas o julgamento era do Rei — só Ele podia
decidir.
No entanto, ao encontrar o traidor, minha
raiva falou mais alto: "Matei-o com minhas próprias mãos." A
vingança venceu a Justiça. E com isso, cometi um erro grave.
O Erro
Ele havia assassinado Hiram. Mas eu, ao
matá-lo por impulso, também rompi uma Lei: usurpei o papel do Rei. A missão era
trazer o culpado, não o julgar. A responsabilidade era minha — e da tropa
inteira, por silêncio e omissão.
A
Redenção
Mesmo assim, voltamos juntos. Levamos a
cabeça do traidor e, com ela, nossa culpa. Poderíamos ter mentido, escondido o
corpo, limpado as espadas. Mas escolhemos a verdade. E manchamos todos nossos
aventais com o mesmo sangue — como sinal de unidade. Não foi um homem só quem
matou: fomos todos.
Diante do trono, entregamos tudo: a verdade,
as armas, e o erro. Sem desculpas.
O
Perdão
O Rei nos ouviu. Viu nosso arrependimento e
entendeu o valor da lição. Sob juramento no Livro da Lei, prometemos nunca mais
confundir Justiça com vingança.
E então, fomos iniciados no Grau de Cavaleiro
Eleito dos Nove.
Conclusão
Três é número de equilíbrio. Quando alguém
rompe essa harmonia por impulso, tudo desmorona. Mas ao assumir juntos a culpa,
resgatamos a unidade e a fraternidade.
A lição permanece clara: Justiça verdadeira
não nasce da raiva, mas de um coração firme, guiado pela Lei e pelo Amor.
Reflexão
Final
Esse testemunho é um convite. Não foi escrito
para ser decorado, mas vivido. Cada parágrafo pode ser lido de formas
diferentes — o importante é que ele te leve a pensar, com profundidade, sobre
Justiça, Fraternidade e Honra.
GRAU 9 – Cavaleiro Eleito dos
Nove: Segundo a
Visão de Albert Pike
Pacíficos
e Amados Irmãos,
Adentramos, com este estudo, a profundidade
do Grau 9 do Rito Escocês Antigo e Aceito – o Grau de Mestre Eleito dos Nove.
Nossa exploração se fundamenta na visão luminosa de nosso Irmão Mestre Albert
Pike, tal como inscrita em sua monumental obra "Morals and Dogma".
A Encruzilhada Moral
O Grau 9 assinala uma transição crucial em
nossa jornada maçônica. Somos agora confrontados com o âmago das escolhas
éticas complexas, onde os pilares da Justiça e da Misericórdia, do Dever e da
Consequência, demandam ponderação e discernimento.
Para o Mestre Pike, este Grau transcende
qualquer interpretação superficial de retaliação. Ele nos convoca à luta
incessante contra as sombras que nos cercam – tanto as sombras exteriores,
manifestas na ignorância e na corrupção, quanto as sombras interiores,
insidiosas em nosso próprio ego. O compromisso inabalável com a Retidão, mesmo
sob o peso do risco, é a marca distintiva deste Grau.
"A verdadeira Justiça não reside no fio da espada vingadora, mas na
vitória da Consciência sobre as trevas da alma."
O Propósito Esclarecedor do Grau
O Mestre Eleito dos Nove é aquele que:
Assume, com
maturidade maçônica, a responsabilidade moral de confrontar o erro e a
injustiça, guiado pela bússola do discernimento e impulsionado pela coragem.
Reconhece, em
sua introspecção, que o adversário mais formidável reside nas próprias
imperfeições, nos vícios e nas paixões descontroladas.
Compreende que a
busca pela Verdade exige um zelo constante, nutrido pelo sacrifício pessoal e
pela vigilância perene sobre os próprios atos e intenções.
Os Emblemas da Verdade e da Ação
As Nove Luzes
Evocam os nove Mestres escolhidos pela
sabedoria de Salomão. Para o Mestre Pike, estas luzes irradiam a iluminação da
consciência, dissipando as névoas do erro e da incompreensão.
A Adaga
Simboliza a ação resoluta e a capacidade de
decisão. Longe de ser um instrumento de vingança passional, representa a
firmeza da Justiça reta, a ser utilizada quando todas as vias de conciliação se
mostram infrutíferas.
A Caverna Obscura
Representa o recesso íntimo da consciência,
onde as sombras do mal podem se ocultar. A busca diligente pelo culpado espelha
a jornada do iniciado nas profundezas do próprio ser, em busca da purificação e
do autoconhecimento.
Os Axiomas Filosóficos
Nos ensinamentos de Albert Pike, este Grau
revela:
O
eterno conflito entre a Luz da Verdade e as Trevas da
Ignorância, manifesto
tanto no tecido social quanto no microcosmo do ser humano.
A imperativa necessidade de vigilância constante contra
as insídias da corrupção, do
egoísmo desmedido e do fanatismo cego.
O
solene dever moral de agir
com intrepidez, temperada pela sabedoria na avaliação das circunstâncias e pela
piedade no julgamento.
"Aquele que se ergue para combater o mal deve, incessantemente,
vigiar para não se metamorfosear na própria essência daquilo que combate".
Justiça Imparcial versus Vingança Pessoal
Este é um ponto nevrálgico da exegese do
Mestre Pike deste Grau: A narrativa simbólica retrata a perseguição e a justa
punição de um dos algozes de nosso Mestre Hiram. Contudo, o Mestre Pike
enfatiza que a verdadeira lição transcende o mero ato de retaliação. O cerne do
ensinamento reside na busca incessante pela Justiça, exercida com equilíbrio,
discernimento e pureza de intenção.
"A vingança emana do coração toldado pelo ódio. A Justiça, por sua
vez, floresce na alma que irradia amor pela Ordem e pela Verdade."
As Confluências Filosóficas
Albert Pike tece conexões profundas deste
Grau com diversas correntes de pensamento:
A concepção
mosaica de Justiça como alicerce da ordem divina, um
princípio fundamental para a harmonia do universo moral.
O ideal
platônico do homem justo, aquele que, pela força da razão, submete
suas paixões ao serviço do Bem Supremo.
A sabedoria
cabalística, que nos ensina que as forças da obscuridade
devem ser subjugadas pela luz da Razão e da Consciência desperta.
A Missão Elevada do Mestre Eleito
O Irmão iniciado neste Grau 9 assume o
compromisso de:
Manter-se
vigilante contra as manifestações da injustiça, tanto as que se
insinuam em seu próprio íntimo quanto as que se exibem no mundo profano.
Empunhar
a espada da Verdade contra o fanatismo e a mendacidade, onde
quer que se manifestem, com coragem intelectual e firmeza moral.
Agir
com a prudência que avalia as consequências, a coragem
que não se dobra ante a adversidade e a compaixão que tempera o rigor da lei,
reconhecendo humildemente os próprios limites e a falibilidade humana.
Por enquanto
O Grau 9 não ecoa um chamado à vingança cega,
mas ressoa como uma profunda lição sobre a coragem moral que se ergue em defesa
da Verdade e sobre a vigilância ética que molda o caráter do verdadeiro líder.
O Cavaleiro
Eleito dos Nove é aquele que:
Não
se esquiva das trevas, mas as enfrenta com a luz da razão e da integridade.
Não
almeja a punição destrutiva, mas a restauração da ordem e da harmonia.
Não
age impulsionado pelo ódio corrosivo, mas pela busca incessante da Justiça
equânime.
"A Maçonaria não nos instrui a perseguir nossos semelhantes, mas a
corrigir os desvios da conduta humana – a extirpar a raiz do mal, sem, contudo,
exterminar o indivíduo passível de redenção." – Albert Pike
Que esta reflexão ilumine ainda mais nossa
jornada maçônica, meus Pacíficos e Amados Irmãos.
TERCEIRA PARTE
GRAU 9 – Cavaleiro Eleito dos
Nove: Leituras Filosóficas
A análise filosófica do Grau 9 – Cavaleiro
Eleito dos Nove, segundo a visão de Albert Pike, revela um núcleo
simbólico e ético que, sob hermenêutica cuidadosa, ecoa veladamente os
pensamentos de Kant, Nietzsche, Heidegger — e ganha
clareza interpretativa à luz da leitura de Oswaldo Giacóia Jr..
Este grau, que superficialmente pode ser lido
como uma dramatização de justiça retributiva, transforma-se, à luz desses
filósofos, numa meditação sobre a vigilância ética do Ser, a tragédia
da ação justa e a dialética da responsabilidade moral.
1. O Grau 9 como Crise Ética: entre Kant e Nietzsche
Albert Pike desloca o simbolismo da vingança
para o campo da Justiça transcendental. O iniciado é confrontado com o
paradoxo entre agir com rigor e não se contaminar com o mal que combate. Este
dilema nos remete diretamente ao imperativo categórico kantiano, que
exige uma ação moral universalizável e livre de paixões. Para Kant, a justiça
não pode ser vingança porque esta nasce da inclinação subjetiva (ódio,
ressentimento), e não da razão pura.
“A Justiça, por sua vez, floresce na alma que irradia amor pela Ordem
e pela Verdade”. – Pike
Ao dizer isso, Pike ecoa uma ética
kantiana depurada de arbitrariedade emocional. A adaga simbólica, então,
não fere por raiva, mas executa o imperativo de dever, o qual o iniciado
assume não em nome próprio, mas em nome de um princípio impessoal e superior. O
Mestre Eleito dos Nove não se autoriza, ele se submete àquilo que é
maior que ele — a Ordem moral universal.
Entretanto, é justamente neste ponto que
emerge o diálogo velado com Nietzsche. A crítica nietzschiana ao
ressentimento e à moral da “reação” (em especial no Genealogia da Moral)
lança uma sombra sobre a motivação do justiceiro. Nietzsche advertiria: “Quem combate monstros deve tomar cuidado para não se tornar
um monstro”. A tensão é clara: o iniciado só será
justo se não desejar punir.
Albert Pike parece ciente disso quando
afirma:
“Aquele que se ergue para combater o mal deve, incessantemente,
vigiar para não se metamorfosear na própria essência daquilo que combate”.
Este trecho é uma paráfrase implícita da
advertência nietzschiana. O Grau 9 torna-se, assim, uma prática de
vigilância sobre a origem de nossos impulsos de justiça — uma auto
hermenêutica que recusa a moral do ressentimento.
2. Heidegger e a Caverna da Consciência: O Ser diante da Queda
A “caverna obscura”, símbolo forte do Grau,
vai além da clássica metáfora de Platão sobre a ignorância. Em Heidegger, ela
representa mais do que falta de luz racional — ela aponta para a própria
condição humana: um espaço interior onde o ser se revela, onde cada um de nós
se vê lançado no mundo, sem ter escolhido nascer, em um tempo, lugar e história
que já estavam em andamento.
Essa é a ideia de Geworfenheit — o
“lançamento” — que mostra como existimos dentro de uma realidade já dada, cheia
de significados que não criamos, mas com os quais precisamos lidar.
A caverna, nesse sentido, não é só um lugar
escuro — é o cenário onde vivemos o confronto entre viver de forma autêntica ou
nos perder em repetições vazias, sem consciência. Estar na caverna é estar
nesse limite, nesse ponto de escolha entre simplesmente seguir o fluxo do mundo
ou assumir a responsabilidade de ser quem se é, com tudo o que isso implica.
Heidegger nos lembra que esse “lançamento”
não nos torna passivos — pelo contrário, ele é o ponto de partida da liberdade.
Porque, mesmo não tendo escolhido as condições em que vivemos, somos nós que
temos que assumir o cuidado com nossa existência. E o iniciado, ao entrar na
caverna, é justamente chamado a fazer essa escolha: sair da inautenticidade e
começar a construir-se com consciência.
Ao descer à caverna, o iniciado é colocado
frente a frente com seu próprio ser. É um momento decisivo, em que ele precisa
encarar a “culpa” — mas não no sentido moral ou religioso. Aqui, culpa
significa algo mais profundo: é a consciência de que ser autêntico é um dever,
e que não podemos fugir dessa responsabilidade. Não se trata de ter feito algo
errado, mas de perceber que nossa existência exige escolha, presença e
compromisso.
Segundo Giacóia, ao interpretar Heidegger,
esse é o ponto em que o ser humano para de viver no modo automático,
simplesmente seguindo o que “todo mundo faz” — o que Heidegger chama de o
“Eles” (das Man). É quando deixamos de nos esconder atrás das convenções
sociais e começamos a assumir nossa vida como uma tarefa pessoal. O iniciado,
então, não está mais apenas cumprindo rituais ou expectativas externas — ele
começa a viver com verdade, tomando nas mãos o trabalho de ser quem é, com
consciência e coragem.
Nesse contexto, a “escolha” de agir — punir
ou perdoar — é carregada de peso ontológico. O iniciado deve se
perguntar: “Sou eu o justo ou apenas o que ocupa o lugar da Justiça?”
3. Pike, Giacóia e a Ética do Cuidado: Justiça sem Destruição
Pike nos lembra com clareza:
“A Maçonaria não nos instrui a perseguir nossos semelhantes, mas a
corrigir os desvios da conduta humana – a extirpar a raiz do mal, sem, contudo,
exterminar o indivíduo passível de redenção”.
Essa ideia toca no centro da leitura que
Giacóia faz de Heidegger e Nietzsche: cuidar do ser não é ser condescendente,
mas carregar a responsabilidade — muitas vezes trágica — de agir com justiça. O
iniciado do Grau 9, nesse contexto, não é um vingador nem um juiz frio. Ele se
torna um guardião da medida (métron), alguém que age com consciência dos
limites, da dor e da fragilidade que marcam toda existência humana.
Seu julgamento não é movido por impulso, nem
por normas cegas. Ele age sabendo que cada decisão justa tem um custo, porque
exige que ele próprio assuma o peso do discernimento. A adaga simbólica, então,
não representa simplesmente punição — ela é o sinal de que o iniciado decidiu
cortar com a neutralidade cômoda e entrou no campo ético, onde não há
garantias, mas há responsabilidade. É o símbolo do momento em que se escolhe
não fugir da tarefa difícil: fazer o que é certo, mesmo quando isso fere.
4. O Cavaleiro como Figura Trágica: Entre Dionísio e a Razão
A figura do Cavaleiro Eleito dos Nove carrega
em si uma ambiguidade profunda, que lembra muito o pensamento de Nietzsche. Ele
é, ao mesmo tempo, um defensor da Razão — como em Kant, com seu ideal de
justiça e dever — e um guerreiro dionisíaco, alguém que encara o caos do mundo
de frente, sem se esconder atrás de ilusões ou verdades fáceis.
Sua missão não é confortável: ele precisa
atravessar a dor do real, sem se enganar com justificativas simplistas ou
maniqueísmos. O mal, para ele, não é algo que vem de fora, mas algo que está
sempre à espreita dentro do próprio ser humano. E é justamente por reconhecer
isso que ele escolhe agir — não por ter certezas absolutas, mas por assumir uma
ética corajosa, trágica, feita de decisões difíceis.
O Cavaleiro, assim, não busca vingança, nem
se apoia em verdades prontas. Ele age por convicção, sabendo que a justiça
verdadeira exige não só razão, mas também coragem — a coragem de decidir mesmo
sem garantias, de manter-se fiel ao que é justo, mesmo quando isso significa
enfrentar a própria sombra.
A Jornada Iniciática como Ética do Ser
O Grau 9 é mais que uma instrução moral — é
um chamado ao exercício radical da consciência. Através de uma
hermenêutica inspirada em Giacóia, compreendemos que o Mestre Eleito dos
Nove não é um executor de sentenças, mas um pastor do Ser, cuja missão é
manter a tensão entre Justiça e Compaixão, entre Razão e Abismo, entre Vontade
e Renúncia.
Ele é, em última instância, aquele que não
foge da responsabilidade de julgar, mas que também não se ilude com a
pureza de seu julgamento.
“Agir como se fosse possível ser justo, mesmo sabendo que toda
Justiça é trágica – eis o verdadeiro compromisso do iniciado”.
Hiran de Melo – Presidente da Excelsa Loja de Perfeição “Paz e Amor”, corpo filosófico da Inspetoria Litúrgica do Estado da Paraíba, Primeira Região, do Supremo Conselho do Grau 33 do REAA da Maçonaria para a República Federativa do Brasil.
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