A Responsabilidade do Silêncio
Por Rodrigo Cabral de Andrade – Mestre Secreto
O
maçom sempre tem que ser prudente em suas ações, seja na Loja ou no mundo
profano. O conhecimento adquirido pela vida e dentro do crescimento maçom
deve ser usado com sabedoria de boas ações e quando houver embate ou
infortúnios que gerem conflitos demasiados, usa-se o silêncio necessário neste
momento, deixando que no momento oportuno possa ser falado de maneira coerente
e justa.
A
Maçonaria é uma escola de aprendizado e melhoria pessoal de boas ações que
possam ser sementes a um bem maior, isto é algo interpessoal de cada maçom
possa ter através dos ensinamentos e entendimentos para exemplo de bons
costumes que vai requerer uma vigilância constante de seu ego.
Para
que sejamos uma grande família maçom dentro ou fora do templo, devemos ser
coerentes, leais e sempre atentos a ajudar ao irmão como se fosse a si próprio.
Ao entrarmos na Maçonaria não devemos esquecer que sempre somos observados
pelos irmãos maçons por nossa forma de agir seja dentro ou fora do templo.
A consciência moral autônoma é uma escolha racional
que é fiel aos princípios e valores
estabelecidos com a história do mundo. Assim o saber não precisa se exibir e sim,
ser coeso e contributivo para melhoria
de transformar as pessoas para se ter um mundo melhor.
Breves considerações
Por Hiran de Melo
A Maçonaria, mais do que uma tradição, é uma
jornada — e como toda jornada, exige movimento. Não o movimento ruidoso das
palavras vazias, mas o deslocamento silencioso da alma em direção à luz. O
texto de Rodrigo Cabral de Andrade nos convida a refletir sobre esse caminho,
onde o silêncio não é ausência, mas presença plena. É nesse espírito que este
artigo convoca o maçom a transformar-se, a iluminar o caminho e a inspirar com
o seu exemplo de vida em ação.
Silêncio: A Força que Transforma
O silêncio, como bem pontuado por Cabral, é mais do
que uma prática ritualística — é maturidade emocional. Em um mundo que valoriza
o barulho das conquistas e o eco dos títulos, o verdadeiro maçom se revela na
serenidade de suas atitudes. Escolher o silêncio é escolher a força interior. É
conter o impulso, ouvir antes de julgar, agir com discernimento. É nesse
silêncio que o maçom se torna farol: não pelo que diz, mas pelo que é.
Cultivar Virtudes: A Maçonaria como Solo Fértil
A Maçonaria é uma escola de virtudes, mas só
floresce quando o iniciado decide cultivar. Os rituais e símbolos são sementes
— o silêncio é o tempo necessário para que germinem. Quando o maçom se recolhe,
ele deixa de ser espectador dos mistérios e torna-se protagonista de sua
própria lapidação. Cada gesto justo, cada escolha ética, cada palavra ponderada
é um fruto dessa transformação interior.
Fraternidade: A Presença que Não Precisa Palco
A verdadeira fraternidade não se proclama — se
vive. Em tempos de vaidades disfarçadas de discursos, o maçom é chamado a ser
discreto em sua caridade, vigilante sobre seu ego e generoso sem esperar
aplausos. A ajuda silenciosa ao irmão, o gesto que passa despercebido, a presença
que conforta sem alarde — esses são os atos que constroem uma Maçonaria
autêntica, onde o vínculo fraterno é tecido no cotidiano.
Consciência Moral: O Norte Invisível
A consciência moral é o templo onde o maçom se
encontra consigo mesmo. É ali, longe das máscaras sociais, que ele escuta sua
própria voz e decide agir com integridade. O silêncio, nesse contexto, é escuta
ativa — é o espaço onde os princípios deixam de ser teoria e tornam-se prática.
Ser maçom é viver os valores mesmo quando ninguém está olhando. É ser exemplo,
não por obrigação, mas por convicção.
Convite à Transformação
Este é um chamado. Um convite para que cada irmão
se torne luz em movimento. Que sua vida seja testemunho dos ensinamentos que
recebeu. Que sua presença inspire, que seu silêncio edifique, que sua conduta
transforme. A Maçonaria não precisa de heróis — precisa de homens conscientes,
íntegros e em constante aperfeiçoamento.
Que cada passo seu seja um traço de luz no caminho
de muitos. Que sua jornada seja a prova viva de que o silêncio pode, sim, ecoar
transformação.
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