Um Chamado à Perfeição Interior em Tempos de Antropoceno Por Hiran de Melo Pacíficos e Amados Irmãos, Entramos no século XXI sob uma condição inédita: tornamo-nos uma força capaz de alterar o destino do planeta. Vivemos no Antropoceno — era de transformações geológicas produzidas pela ação humana, mas também tempo de desorientação profunda, em que a abundância de informação convive com um vazio interior crescente. Se nossas mãos moldam o mundo com tanto poder, é urgente moldar também aquilo que somos. É nesse ponto que o Grau 5 – Mestre Perfeito revela sua extraordinária atualidade: Ø Não é um degrau, mas um portal ; Ø Não é um título, mas uma missão ; Ø Não é chegada, mas despertar . 1. O Testemunho de um Despertar No limiar do Grau 5, compreendi que não avançava apenas na Ordem — descia às fundações do próprio ser. O Sanctum Sanctorum se mostrou menos espaço físico e mais estado de consciência, onde Hiram não é lenda, mas metáfora viva d...
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Mostrando postagens de novembro, 2025
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O Canto que Desce da Estrela Kaê Guajajara, Um Índio e a Escuta como Caminho Iniciático Por Hiran de Melo Há obras que atravessam o tempo como sinais gravados no próprio Templo da Humanidade. Um Índio , composta por Caetano Veloso, é uma dessas peças simbólicas: fala do advento de um ser luminoso, portador de uma verdade primordial, capaz de revelar ao mundo um sentido mais elevado de existência. Mas quando Kaê Guajajara revisita essa canção, algo raro acontece: o mito deixa de ser profecia e se torna presença , como se a luz anunciada finalmente se manifestasse — não na forma do extraordinário, mas na força do ancestral. A releitura de Kaê não é apenas interpretação: é epifania sonora , e sua escuta se aproxima, em muitos sentidos, da própria jornada iniciática que a Maçonaria propõe. 1. Escutar como quem abre a Porta do Templo No caminho maçônico, antes de qualquer palavra, vem o silêncio. Antes de qualquer instrução, vem a escuta. A escuta profunda — aquela qu...
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O Cântico e sua Filosofia Por Mestre Melquisedec O poema “Cântico do Mestre Secreto” , de Jivago de Azevedo Chaves, e a análise filosófica de Hiran de Melo formam um diálogo profundo entre poesia e pensamento. Ambos revelam que o verdadeiro caminho iniciático não se encontra na exterioridade dos rituais, mas na interioridade silenciosa do ser. O Simbólico e o Secreto Jivago abre sua obra distinguindo o visível do essencial : após o simbólico, está o secreto. Hiran interpreta esse verso como o convite à transvaloração nietzschiana — ir além das formas herdadas e buscar o sentido vivo da existência. O Mestre Secreto não se prende ao véu das aparências; ele desvela o que é real. O Espírito Livre e o Silêncio A imagem do “espírito livre que aceita calar” ecoa diretamente o Nietzsche estudado por Scarlet Marton: o sábio que não precisa da aprovação externa, pois já encontrou sua força interior. O silêncio não é ausência, mas plenitude. Para o iniciado, é o sinal de que se...